Fosfatase Alcalina

A Fosfatase Alcalina apresenta origem hepática, óssea e intestinal. Em gestantes, há ainda pequena produção placentária. As isoenzimas hepáticas e ósseas representam 90% da fosfatase alcalina circulante.
Na população pediátrica, em condições fisiológicas, a Fosfatase Alcalina é formada por 85% de fração óssea e 15% de hepática. São causas de elevação dos níveis séricos de Fosfatase Alcalina: colestase, uso de drogas hepatotóxicas, estirão do crescimento e doenças ósseas.
O conjunto de testes utilizados para avaliar disfunções da excreção hepática é composto pelas enzimas indicadoras de colestase, GGT e Fosfatase Alcalina, e pela dosagem de bilirrubinas. Nas hepatopatias com padrão colestático, as enzimas GGT e Fosfatase Alcalina apresentam elevação mais expressiva em relação a transaminases e a bilirrubina está elevada. Nas hepatopatias com padrão misto, ocorre tanto a lesão hepatocelular como colestase.
As transaminases, as enzimas marcadoras de colestase e as bilirrubinas estão muito aumentadas nesses casos. É o que ocorre em algumas hepatites virais que evoluem com padrão colestático e nas hepatites por drogas.
Medicamentos como anticoncepcionais orais, azatioprina e clofibrato podem reduzir os níveis da fosfatase alcalina total. Em crianças, as causas mais comuns para elevação patológica da Fosfatase Alcalina são: doenças osteoblásticas, raquitismo, hiperparatireoidismo, doenças congênitas, hepatopatias, doença de Crohn, imunodeficiência, uso de antibióticos, quimioterápicos e anticonvulsivantes de metabolismo hepático (exemplos: fenobarbital, valproato de sódio), entre outros. Valores elevados de Fosfatase Alcalina associados a Gama-GT dentro do intervalo de referência indicam que a causa do aumento da Fosfatase Alcalina não é hepática. A Fosfatase Alcalina pode elevar-se em crianças sem nenhuma evidência de doença hepática ou óssea em uma condição denominada Hiperfosfatasemia Transitória Benigna da Infância (HTBI).

 

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